Quando usar piso tátil?

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Quais são as funcionalidades e quando usar o piso tátil? Entenda tudo sobre o assunto a seguir!

De acordo com o IBGE, existem 6,5 milhões de brasileiros que possuem deficiência visual severa nos dias de hoje. Deles, 506 mil perderam totalmente a visão e 6 milhões possuem grande dificuldade para enxergar.

Para ajudá-los na locomoção pelas cidades, há diferentes iniciativas e hoje vamos falar de uma delas em especial: O piso tátil, que é muito comum em prédios, estações de metrô, escadas e até em ruas.

O piso tátil surgiu em 1965 e foi utilizado pela primeira vez em 1967, em uma rua de Okayama, no Japão. O invento foi ganhando força e sendo aplicado próximo a plataformas de metrôs e trens pelo Japão. Mais tarde foi se popularizando e sendo utilizado em outros países.

O piso tátil no Brasil

No Brasil, o piso tátil chegou há mais de 10 anos. Em 2004, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresentou a NBR (Normas Brasileiras de Regulamentação) 9050, onde estão as especificações da peça e colocação.

Aqui, existem duas leis federais: a 10098/00 e a 13146/15, que estabelecem a adoção de medidas que promovam a acessibilidade nas políticas públicas. No entanto, não há uma lei para que haja a colocação dos pisos táteis em si, podendo cada estado ou cidade fazer a sua.

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Para que serve o piso tátil?

Tipos de piso tátil

Basicamente, existem dois tipos de piso tátil: direcional e de alerta.

O piso tátil direcional é ideal para orientar um trajeto, tendo relevos obtusos. Já o piso tátil de alerta contém pequenos círculos que indicam a presença de algum perigo que exija atenção do pedestre ou a mudança do trajeto, utilizado em degraus, rampas e plataformas.

Todos eles devem apresentar uma cor contrastante com o piso onde está instalado, para auxiliar quem tem baixa visão.

As cores podem variar, mas as mais utilizadas são amarelo, azul, vermelho, cinza, grafite e preto.

Quando usar o piso tátil?

Alguns usos para o piso tátil, segundo a NBR 9050, são:

  • Informar a existência de desníveis ou situações de riscos quando não detectado por bengala longa;
  • Orientar o posicionamento adequado para a pessoa com deficiência visual ao utilizar equipamentos de autoatendimento ou serviços, trens e elevadores;
  • Indicar mudanças de direção ou percurso;
  • Informar o início e término de degraus, escadas e rampas, como também a existência de patamares em escadas e rampas;
  • Indicar o local da travessia de pedestres.

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