O que o novo símbolo de acessibilidade nos ensina sobre empatia e representatividade

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Recentemente, a criação de um novo símbolo de acessibilidade chamou a atenção de pessoas do mundo todo. A partir de agora, ao invés de uma pessoa em cadeira de rodas, o ícone ganhou muito mais dinamismo e ideia de movimento. 

E essa mudança traz um significado muito maior com relação a representatividade, inclusão e empatia de pessoas com deficiência. Por isso, hoje vamos saber mais sobre ela e entender os diferentes significados que a acompanham a partir de agora.

Novo símbolo de acessibilidade: um marco para pessoas com deficiência

Para entender a importância desta mudança, precisamos voltar no tempo. O primeiro símbolo universal de acessibilidade foi criado em 1968, consistindo na figura de uma pessoa em cadeira de rodas. E por décadas este foi o ícone oficial de representação das pessoas com deficiência.

O problema é que ele nunca foi suficientemente inclusivo. Afinal de contas, além da dificuldade de locomoção existem outras deficiências que requerem a mesma atenção, como a visual, a auditiva e a intelectual. E neste sentido, o símbolo antigo de acessibilidade não as representava.

Assim sendo, neste ano de 2025 a ONU dedicou-se a olhar para este aspecto com mais atenção. Como resultado, o novo símbolo de acessibilidade foi atualizado para uma imagem de pé, marcada pela ideia de movimento e dinamismo. E o resultado desta mudança é significativo.

Isso porque este novo design está focado em transmitir mais autonomia e dar a ideia de ação. Desta forma, ele muda o foco de passividade do antigo símbolo para um ícone mais inclusivo e de representação universal, resultando em um grande impacto cultural em todo o mundo.

Modernização, Inovação e transformação cultural

Mais do que uma representação visual mais moderna, o novo símbolo de acessibilidade também busca fortalecer a conscientização e reflexão. E isso é possível graças aos significados que ele carrega consigo a partir de agora:

  • Em primeiro lugar, este novo ícone foi criado para reforçar a ideia de independência e protagonismo das pessoas com deficiência;
  • Ele também estimula um debate maior e mais abrangente sobre acessibilidade, não se limitando apenas a pessoas com mobilidade reduzida;
  • Além disso, ele incentiva toda sociedade a enxergar as deficiências por um olhar mais empático e humano;
  • Por fim, o novo símbolo também visa estimular as conversas sobre capacitismo, respeito e igualdade. 

Dessa forma, sua mensagem deixa claro que as pessoas com deficiência não devem ser definidas por suas limitações. Pelo contrário, é preciso considerar o potencial de participação social delas.  Este novo design ensina que empatia e representatividade caminham de mãos dadas.

Mas considerando todas estas explicações, como o novo ícone deve ser adotado na prática? Vamos analisar essa questão detalhadamente a seguir.

Implementação do novo símbolo de acessibilidade

Com relação a parte prática da adoção do novo símbolo, ela deve ocorrer de forma gradual. Ou seja, o antigo ícone será substituído aos poucos nos principais espaços públicos que precisam indicar aspectos de acessibilidade. E o mesmo vale para ambientes digitais.

Assim sendo, se você tem uma empresa ou é responsável por qualquer espaço que inclua o novo símbolo de acessibilidade, é importante considerar o seguinte:

  • Comece por atualizá-lo nas áreas prioritárias de circulação pública. Isso inclui vagas de estacionamento, rampas, elevadores, banheiros e áreas adaptadas;
  • Dentro das empresas, também é importante colocá-lo em locais de destaque. E se for possível promover discussões pertinentes sobre a mudança com os funcionários;
  • Já dentro do ambiente digital, procure incluir o novo símbolo em sites e aplicativos quando for pertinente. Além disso, use-o também em materiais gráficos de forma geral.

Na medida em que dizer isso, sua empresa estará passando uma mensagem poderosa para todos. Ela promoverá a consciência de que inclusão não é apenas adequação às normas de acessibilidade, mas também valorizar as pessoas por suas diferentes identidades.

Outras questões importantes além do novo símbolo de acessibilidade

Embora a importância do novo símbolo de acessibilidade seja inegável, esse fato também está acompanhado de outras questões. Afinal de contas, a inclusão não pode levar em conta apenas a representatividade visual, como também a real.

Nesse sentido, é muito importante que empresas e ambientes de circulação pública em geral estejam em conformidade com as normas e parâmetros de acessibilidade. E isso envolve:

  • Acessibilidade arquitetônica real. Rampas, corrimãos, barras de apoio, piso tátil, portas e corredores adaptados devem fazer parte de todos os locais;
  • Para pessoas com baixa visão, também é preciso disponibilizar materiais em braile, principalmente de caráter informativo;
  • Outro aspecto que também faz toda a diferença é o uso de tecnologias assistivas. Elas são fundamentais para diferentes grupos de pessoas com deficiência;
  • E ainda, profissionais que trabalham em locais de atendimento ao público precisam ter os devidos conhecimentos sobre inclusão e acessibilidade.

Todas essas ações são necessárias para promover a cidadania em ambientes diversos. Mas além disso, vale lembrar que além de um direito das pessoas com deficiência, isso também faz parte de uma obrigação legal, de acordo com leis e normas de acessibilidade.

Mas afinal de contas, por onde começar?

É claro que, ao ler as informações dadas até aqui, provavelmente você está em conformidade com as normas de acessibilidade. Mas se este não for o caso, saiba que é fundamental tornar os espaços de circulação pública pelos quais for responsável inclusivo para todos.

Assim sendo, você precisa fazer mudanças arquitetônicas que acompanhem a importância do novo símbolo de acessibilidade. Ou seja, é fundamental mostrar que a ideia deste ícone está sendo acompanhada de ações práticas para o bem-estar geral. Para isso:

  • Verifique todas as rampas e acessos a espaços públicos. Eles devem garantir autonomia de circulação para todas as pessoas com deficiência;
  • Adapte banheiros, corredores, portas e elevadores. Tudo deve estar em uma altura acessível, com barras de apoio, espaço de circulação e sinalização tátil;
  • Em seguida, torne a sua presença digital mais acessível. Seu site ou aplicativo deve ter o contraste adequado, letras legíveis, navegação por teclado e suporte auditivo;
  • Além disso, garanta que todos os seus materiais impressos também sejam acessíveis. Nesse sentido, fontes legíveis e suporte em braile e auditivo também são muito importantes e recomendados;
  • E ainda, promova todos os conhecimentos necessários para que sua equipe execute uma comunicação e atendimento inclusivo para todos.

Você pode adotar essas mudanças aos poucos, levando em consideração seu orçamento e suas necessidades. E para garantir os melhores resultados, contar com uma empresa especializada faz toda a diferença. Assim, veja a seguir porque a Essencial Acessibilidade é sua melhor escolha nesse sentido.

Seu melhor aliado para questões de acessibilidade

A Essencial Acessibilidade atua há mais de 10 anos na área de inclusão, sendo uma referência nacional neste mercado. Dispomos de uma ampla gama de soluções, com foco em produtos e serviços de acessibilidade arquitetônica e digital.

Trabalhamos com projetos personalizados que se adequam a diferentes necessidades e contextos. E tudo de acordo com a NBR 9050, que institui leis e diretrizes para esta área. Ou seja, sua empresa e locais pelos quais é responsável estarão em excelentes mãos.

Por isso, aproveite a mudança do novo símbolo de acessibilidade para tornar empresas e espaços físicos e digitais realmente inclusivos. Para isso, conte a Essencial Acessibilidade e veja como trazer um impacto real neste sentido. Estamos aguardando o seu contato e ficaremos felizes em te ajudar.

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